quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Depoimento 1

 De uma ex-moradora, em 2012:

Adorei morar no Edifício Santa Rita e ter essa vista privilegiada da Av. São Luis. Tantas atividades passaram pela São Luis e a Ipiranga: uma das fotos é de um bloco de carnaval que passou e outra é de uma processão religiosa. Achei uma forma tão bacana de viver a cidade, mesmo estando dentro de casa.

Yanilda, Princeton U.


VEGETARIANOS

 

1.  Eco Orgânico no Copan. 


Bom, vegetariano. Comi uma moqueca de banana da terra, estava  bem gostosa. .

Tel.: 0/xx/11/3151-6099. Seg. a sex.: 11h às 20h. Sáb.: 11h às 16h.
SITE:

2. APFEL,


 na esquina da barão de Itapetininga com a Dom José de Barros -
CLIQUE AQUI PARA O APFEL

3. NUTRISON,  


no Viaduto Nove de Julho, 160, Sobre Loja |
Tel.: (11) 3255-4263
Horário de funcionamento: de 2ª a 6ª feiras, das 11h00 às 15h15.
Domingos e feriados das 11h30 às 16h30.
  CLIQUE AQUI PARA O NUTRISON

4.  LOTUS - CHINES VEGETARIANO


São Paulo - Rua Brigadeiro Tobias, 420, Sta Efigênia - Metrô Luz - SP - 11 32296769, Brazil
BLOG



Restaurante escola

Ontem meu novo amigo e vizinho me levou para comer no restaurante escola da Câmara Municipal. Já tinha ouvido falar, mas uma vez tentei ir e estava fechado. Ontem chegamos lá, e foi muito simpático. A comida esta boa (nada extraordinário, mas boa). Pedimos o prato do dia, risoto de carne seca, com uma saladinha de tabule de entrada. O lugar é super agradável. Mas a graça toda é que os meninos que trabalham lá são todos estagiários, nervosos, desajeitados, esforçados, atrapalhados. Adorei!

O Restaurante-Escola funciona de segunda a sexta-feira, das 12h às 15h.
Viaduto Jacareí, 100 – com entrada também pela Rua Santo Antônio, 203 – Centro
Fone: (11) 3115-1101 ou e-mail: restaurante.escola@terra.com.br

E olha o que eu descobri

Incrições para o próximo curso (início em junho) poderão ser realizadas na sede da Fundação Jovem Profissional - Av. nove de julho, 398 - Bela Vista, entre os dia 09 e 13 de abril. Para se increver é necessário que o jovem tenha de 17 a 20 anos, seja morador do município de São Paulo, por no mínimo 2 anos, esteja cursando o Ensino Médio ou tenha concluído e que a renda familiar per capita não ultrapasse meio salário mínimo. O curso tem duração de 7 meses, de segunda à sexta feira, das 7:30 às 16:30 hs. O curso é gratuito e a Secretaria do Trabalho oferece uma Bolsa no valor de um salário mínimo.

muito legal!

domingo, 20 de janeiro de 2013

Pretenders

Chrissie Hynde, líder do grupo Pretenders, morou no Edifício Santa Rita em 2004. Alguém se lembra?

Boulevard Tropicália

 Para quem não sabe, foi no edifício Santa Virgília, av. S. Luis 43, que Caetano foi preso em 1968.


Marcos Augusto Gonçalves
Boulevard Tropicália
Caetano Veloso, que morou na São Luís nos tempos tropicalistas, diz que deve canções a São Paulo
"Sinto que a minha dívida para com a cidade de São Paulo ainda não foi paga em canções." A declaração de Caetano Veloso veio num e-mail, enviado da Bahia, pouco depois da meia-noite de quarta-feira passada. Na véspera, ele havia comemorado seus 70 anos, no Rio, numa festa "bem pequena e bem feliz", mas que avançou pela madrugada. "Estou cansado de ontem", disse, em resposta a minha mensagem de parabéns, na qual aproveitava para pedir que falasse alguma coisa sobre a cidade, onde passou momentos cruciais de sua vida.
Em 1968, ele e Dedé, pouco depois de terem se casado, foram morar num apartamento alugado, no 20º andar do edifício Santa Virgília, o número 43 da São Luís, no centro.
No século 19, a avenida não era mais do que o Beco Comprido, que cortava a chácara do brigadeiro Luiz Antônio, rico comerciante e militar luso-brasileiro. Após sua morte, a área foi dividida e ocupada por palacetes de clãs endinheirados, como os Penteado e os Junqueira. Posteriormente, tornou-se um boulevard elegante, com comércio e edifícios de apartamentos.
No início dos anos 1960, inaugurou-se na avenida a galeria Metrópole, anunciada como "a maior concentração de lojas da América Latina". Foi um point de gente fina, intelectuais, artistas e boêmios.
Apesar da relativa decadência da região, a São Luís continua a ser um dos pedaços mais bacanas da cidade -e ganha lugares, como o recém-inaugurado restaurante Ramona.
Na época de Caetano, tempos de tropicalismo, revolução comportamental, ditadura e protestos estudantis, o poeta Augusto de Campos trabalhava a 50 metros do Santa Virgília, no número 99. O concretista, que se tornara procurador do Estado em 1962, por concurso público, era funcionário da assessoria técnico-legislativa da Secretaria da Saúde, que ali funcionava.
Augusto recorda-se que do outro lado, no edifício Itália, "ficava a Livraria Sal, então dirigida por Jorge da Cunha Lima". Lá, conta ele, "com a presença de todos os tropicalistas", foi lançado em agosto de 1968 seu livro "O Balanço da Bossa". A obra inaugurava, com outros dois títulos, a coleção Debates da editora Perspectiva.
"São Paulo foi essencial para o tropicalismo. Para minha vida também", diz Caetano, que foi preso pelo regime militar quando morava na avenida. "Nasci e cresci num Brasil carioca. Acolher São Paulo, uma força tão grande que fazia, sozinha, contrapeso a tudo o que esse primeiro Brasil significava, não podia ser fácil. Conheço gaúchos, piauienses, capixabas e, claro, muitos cariocas para quem isso ainda é duro. Para mim, foi uma iluminação", diz ele, que considera "Sampa" uma narração emocionada dessa passagem.
Parece estranho o autor desse hino declarar-se devedor de canções sobre São Paulo, mas a verdade é que Caetano sente-se mesmo assim.
Quem com certeza não vai ouvir essas possíveis novas composições é a pessoa que atualmente mora no apartamento. "Desculpe, mas não quero falar sobre esse assunto", disse-me ao interfone. "Além do mais, eu não gosto de música popular."

da Folha de S. Paulo, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/60529-boulevard-tropicalia.shtml

Histórias do Edifício Copan

De 1990 a 1995, a escritora Regina Rheda morou no edifício Copan, e resolveu transformar a experiência em livro. Esta obra mistura a realidade do cotidiano do prédio, habitado por uma variedade de tipos, com a imaginação da autora, criando personagens tragicômicos, como a mulher que sofre uma desilução amorosa e decide fazer umas excursão ao terraço do Copan com a 'concorrente'.

Arca sem Noé - Histórias do Edifício Copan, de Regina Rheda. Ed. Record, 2010.

Dona Onça

Apesar do preço um tanto salgado, o Bar da Dona Onça é um dos meu lugares preferidos na região. O preço das porções (entradas), por exemplo, vão de R$29 (couve flor à milanesa) a R$69 (coquetel de camarão). Dessas, minhas preferidas são a costelinha de tambaqui (apesar de inconsistente, nem sempre está perfeita); e a mini rabada, essa sim uma delícia. Mas um capelleti ao brodo por R$ 49 reais ou uma porção de 3 mini hot dogs por R$29 é simplesmente ridículo, convenhamos.
Mas o bom da dona onça é que até recentemente não havia muito lugar para se jantar na região da república. O ambiente é simpático, bonito mas sem frescuras, e o atendimento é cordial. Gosto de me sentar no bar, onde o bartender pernambucano (cujo nome me esqueço) é uma grande figura . No verão, a calçada do Copan também é simpática. Há boas cervejas e excelente caipirinhas. A feijoada o final de semana também é muito boa, equilibrando o tradicional (rabo, pé, etc) com inovações (chutney de banana, couve crua etc). Para quem não sabe, o amigo da onça é um personagem criado por Péricles de Andrade Maranhão para a revista Cruzeiro em 1943.
Conta aí, o que você achou do bar?